Publicado às 13h50
Por Cristina Braga
Com apenas 17 anos e ainda cursando o ensino médio na escola pública EE Alexandre Von Humboldt, na Vila do Anastácio, zona oeste, Nathália Souza de Oliveira, sempre foi apaixonada por ciências e medicina. Filha de uma professora de educação infantil e de um motorista autônomo, é moradora do bairro do Jaraguá e desenvolveu monitor cardíaco para pessoas com sonambulismo com a ajuda de professores da escola.
Ciência e engenharia
Para criar o protótipo, Nathália realizou pesquisas e descobriu que a frequência cardíaca de um sonâmbulo durante o episódio é semelhante à de uma pessoa que está acordada fazendo atividades. O monitor criado por Nathália usa um pequeno sensor de batimentos cardíacos ligado a uma placa de Arduíno (placa eletrônica usada para programar comandos) e a uma placa de bluetooth, que envia sinais para um aplicativo no computador ou smartphone.”O sonâmbulo deve usar o sensor como uma pulseira ou relógio. Ele capta seus batimentos cardíacos, que aparecem no computador ou no smartphone como um eletrocardiograma”, explica a estudante.
Aliando ciência e engenharia, o protótipo inicial do monitor criado pela estudante custou cerca de R$ 150. Mas o objetivo é que a produção custe cerca de R$ 50 e de que seja acessível ao público. Convém ressaltar que a ex- aluna ganhou prêmio para mulheres na engenharia durante a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), da Escola Politécnica da USP, um dos maiores eventos brasileiros do gênero. Nathália deverá prestar medicina no final do ano. Confira a entrevista realizada pela Folha Noroeste.

Adicione Comentário