Publicado às 9h20
Agência Estado
O Metrô de São Paulo, do governo João Doria (PSDB), afirmou que, após problemas, rescindiu o contrato e multou a empresa responsável pelo fornecimento de 153 máquinas para venda de bilhetes unitários em várias estações da linha metroviária. O investimento foi de R$ 24 milhões.
Na última segunda-feira (21), na linha 1-azul, dos 65 totens encontrados em 12 estações, 58 não funcionavam. Algumas, como Liberdade, São Joaquim e Vergueiro, estavam com os equipamentos desativados.
Ao lado, os seis equipamentos de autoatendimento estava, desativados.
O mecânico industrial Weberton Lima, 38 anos, que chegava de Contagem (MG), levou quase 20 minutos na fila para comprar o bilhete unitário. “Só com muita paciência”, disse.
Mesmo caso da cozinheira Aparecida da Silva, 47, que enfrentou quase 10 horas de viagem de ônibus de Belo Horizonte. “Chego aqui e fila para comprar o bilhete.”
Na linha 2-verde, na Consolação, de oito, quatro máquinas operavam. Uma delas, contudo, estava sem moeda para troco. Um voucher era emitido e o passageiro tinha de se deslocar para a supervisão operacional para retirada do dinheiro faltante.
Em nota, o governo disse que os EVBA (equipamentos de venda de bilhetes em autoatendimento) “não atingiram o desempenho esperado”, o que teria implicado o rompimento contratual.
A Imply afirmou, em nota, que o contrato não foi rescindido e que os totens não serão retirados. “Apenas foi comunicada sobre a instauração de um processo administrativo e está providenciando os esclarecimentos”.
Segundo a empresa, o contrato prevê o fornecimento de 153 máquinas, das quais três são reservas.
“A operação e manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos são de responsabilidade exclusiva do Metrô”, diz o texto.
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