Publicado às 12h, por Miriã Arruda
Peguei um ônibus às 4h da manhã cheio de pescadores rumo à São Sebastião – SP. O passeio todo era uma surpresa pra mim. Havia sido convidada nem há duas horas e já estava embarcando nessa aventura com meu tio.
Paramos num píer e um barco nada luxuoso veio nos buscar. Éramos em 21 pessoas navegando pelos mares de Ilhabela.
Lá, eu descobri que existe Posto Ipiranga em alto mar e quantos litros de combustível marinho cabe num barco, que minhoca não é o único tipo de isca nem anzol é um só para todos os tamanhos de peixe. Também entendi o ditado “tá estressado? Vai pescar” e que realmente é necessário ter muita paciência para ficar observando qualquer movimento da vara, saber como puxar de volta ou perceber que naquele ponto há ou não muitos peixes.
Agora, eu sei a velocidade média de um barco – que parece ser 20 km/h apenas – e o tempo para percorrer do norte ao sul da ilha por água: aproximadamente 2h30.
Pela primeira vez eu passei mal a bordo e não acho que o balanço tenha sido o principal motivo, apesar de estar realmente forte a ponto de mesmo deitada precisar me segurar para não escorregar.
Nada de banho, colchonete de cama, banheiro apertado, vento na cara, chuva que vai e volta e zero conforto. Como toda viagem tem perrengue, essa não seria diferente. E quer saber? Eu adoro.
Pescar é uma coisa que eu faria de novo e acho que você deveria tentar também.
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