Publicado em 16/6/2020 às 11h04
Por Eduardo Fiora via Observatório Leopoldina
Após o incêndio que no dia 2 de junho destruiu 30 barracos e abalou as estruturas de um conjunto habitacional da Cohab, ainda em construção e ocupado por mais de 50 famílias, moradores da comunidade Diogo Pires, no Jaguaré, cobram posicionamento da prefeitura em relação a encaminhamento da questão habitacional de emergência.
Por meio de nota, enviada por sua Assessoria de Comunicação, a Secretaria Municipal de Habitação (sehab), se posicionou a respeito dessa nova realidade no Jaguaré.
“Dados do site HabitaSampa mostram que São Paulo possui 1.709 ocupações cadastradas pela Secretaria Municipal de Habitação. Estima-se que elas comportam 391 mil domicílios. Segundo dados do IBGE, cada domicílio possui, em média, 3 moradores.
O atendimento inicial às famílias atingidas pelo incêndio foi realizado pela Subprefeitura local e pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (Smads).Na última terça-feira (9), o departamento social da Sehab recebeu um relatório da Smads solicitando a realização do cadastro habitacional das famílias. O processo está em análise para identificar qual atendimento habitacional pode ser oferecido para os moradores envolvidos”.
Logo após o incêndio, a Rede Leopoldina Solidária, formada no início da quarentena na cidade por entidades do terceiro setor, empresas e moradores da região, transformou a Ponte do Jaguaré numa via de ajuda humanitária aos desabrigados, com peruas cruzando o Rio Pinheiros para levar à comunidade Diogo Pires roupas e marmitas.
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