Publicado em 16/10/2020, às 13h
Por Redação
Equipamento, localizado na Zona Oeste, tem capacidade para atender 300 pessoas por mês e oferece assistência aos familiares de usuários de drogas, oficinas terapêuticas e atendimentos individuais, além de psicoterapia
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas III Leopoldina está localizado na Avenida Queiroz Filho, 399, na Zona Oeste. A unidade, inaugurada em dezembro de 2018 e especializada em atender dependentes de álcool e drogas, é a porta de entrada para a assistência na área de Saúde Mental na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, assistente social, enfermeiro e terapeuta ocupacional avalia o quadro do usuário e indica o tratamento adequado para cada caso.
O CAPS Leopoldina faz parte da categoria AD III, o que garante serviço ambulatorial de atenção contínua e funcionamento 24 horas por dia, incluindo feriados e finais de semana. Sua capacidade de atendimento é de 300 pacientes por mês nas áreas de saúde mental e dependência química, realizando acolhimentos e assistência aos familiares, atividades individuais, e, antes da pandemia, também coletivas. O CAPS ainda conta com 20 salas, um pátio descoberto e um jardim para atividades ao ar livre.
A unidade funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h para acolhimento externo e outras atividades, e, de segunda a segunda, para pacientes inseridos na hospitalidade noturna.
O que são os CAPS:
Os Centros de Atenção Psicossocial e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são portas de entrada para o atendimento na área de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. A rede de Saúde Mental do município conta com 95 CAPS, sendo 31 deles Álcool e Drogas (AD), 32 Infanto-juvenis e 32 Adultos. Ao todo, 38 funcionam como CAPS III (com acolhimento integral – funcionamento 24 horas).
Os CAPS trabalham em regime de porta aberta, com a função de acolhimento e tratamento dos pacientes. O usuário que procura o CAPS é acolhido e participa da elaboração de um Projeto Terapêutico Individual específico para as suas necessidades e demandas.
Uma equipe multiprofissional avalia o quadro do usuário e aponta o tratamento adequado para cada caso. A internação só é indicada quando esgotadas todas as possibilidades terapêuticas disponíveis no CAPS, que também atua nos momentos de crise, nos estados agudos da dependência e de intenso sofrimento psíquico.
Nos CAPS III, especificamente, existem vagas de acolhimento integral, em que os usuários podem permanecer para tratamento nestes estados mais agudos da doença por até 15 dias. Outra hipótese é o CAPS entrar em contato com a Central de Regulação de vagas do município e encaminhar o pedido médico com a descrição do estado psíquico e físico do paciente, no caso de indicação de internação em regime hospitalar.
Existem também as Unidades de Acolhimento (UA), que são moradias provisórias destinadas aos usuários que estejam em tratamento nos CAPS AD e não têm família, residência, ou que se encontram em situação de risco ou vulnerabilidade em seus locais de moradia e necessitam de cuidados em saúde mental especificamente para o uso abusivo ou dependência de substâncias psicoativas.
Mesmo diante de todo esse trabalho de sensibilização, não há como garantir que o usuário passe pelo tratamento, caso não seja de sua vontade. Além de atendimentos individuais e em grupo com esse intuito, há ainda as visitas domiciliares, feitas pelos CAPS, UBS e os Consultórios na Rua, responsáveis pela busca ativa a pacientes que estejam em situação de rua.
Na área da Saúde Mental da SMS a Prefeitura disponibiliza os seguinte equipamentos e programas:
CAPS AD – centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
CAPS ADULTO – Centro de Atenção Psicossocial Adulto
CAPS IJ – Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil
CECCO – Cetro de Convivência e Cooperativa
RT – Residência terapêutica
Unidade de Acolhimento
Unidade de Apoio à Saúde Mental
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