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Casos de suicídios recentes nas pontes da Av. Mutinga e no Jaraguá preocupam munícipes

Pulicado em 03/06/2021 às 08h30

Por Redação

Recebemos de uma leitora a demanda sobre a ponte da Bandeirantes, no Jaraguá. O local é conhecido por suicídios, a ponte da Av. Mutinga também, só essa semana já foram dois casos. Gostaríamos de pedir ajuda para que sejam feitas barreiras, ou algo do tipo para inibir o acesso e os casos de suicídio nessas pontes.

A Prefeitura recomendou procurar a CCR responsável pela rodovia Bandeirantes e informou em nota:

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que o suicídio pode ser prevenido, ainda que seja um fenômeno complexo e influenciado por vários fatores. A pasta ressalta que é importante levar a sério qualquer lesão autoprovocada ou tentativa de suicídio, pois já se sabe que as tentativas são sinais importantes de risco de morte. O óbito por suicídio pode ser evitado por meio do acolhimento, escuta do sofrimento e o encaminhamento rápido e protegido à Rede de Atenção à Saúde Mental.

Os Centros de Atenção Psicossocial e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são portas de entrada para o atendimento na área de Saúde Mental dentro da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. A rede do município conta atualmente com 97 CAPS, sendo 32 deles Álcool e Drogas (AD), 32 Infantojuvenis e 33 Adultos. Ao todo, 38 funcionam como CAPS III (com acolhimento integral – funcionamento 24 horas) e 1 como CAPS IV (com funcionamento 24h e possibilidade de acolhimento integral nas 24h).

Todos os CAPS trabalham em regime de porta aberta, isto é, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento, oferecendo acolhimento e tratamento multiprofissional aos usuários. O usuário que procura o CAPS é acolhido e participa da elaboração de um Projeto Terapêutico Singular específico para as suas necessidades e demandas.

Uma equipe multiprofissional composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais avaliam o quadro do usuário e indicam o tratamento adequado para cada caso. O CAPS também atua no acolhimento às situações de crise, nos estados agudos da dependência química e de intenso sofrimento psíquico. A internação hospitalar só é indicada quando esgotadas todas as possibilidades terapêuticas disponíveis no CAPS.

Nos CAPS III, especificamente, existem vagas de acolhimento integral, nas quais os usuários podem permanecer para tratamento durante os estados mais agudos da doença por até quinze dias.

Existem também as Unidades de Acolhimento (UA) que são moradias provisórias destinadas aos usuários que estejam em tratamento nos CAPS AD e apresentam conflitos familiares ou que se encontram em situação de risco ou vulnerabilidade em seus locais de moradia e necessitam de cuidados em saúde mental especificamente para o uso abusivo ou dependência de substâncias psicoativas.

Mesmo diante de todo esse trabalho de sensibilização ao tratamento, não há como garantir que o usuário passe pelo tratamento, caso não seja de sua vontade. Além de atendimentos individuais e em grupo com esse intuito, há ainda as visitas domiciliares feitas pelos CAPS, UBS e os Consultórios na Rua que fazem a busca ativa a pacientes que estejam em situação de rua.

Imagem: Arquivo Folha Noroeste
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