Publicado em 30/07/2021 às 10h40
Via G1
Outras 22 unidades foram fechadas. Governo alega queda do número de internações e racionalização dos recursos. A Fundação Casa disse que arca com os gastos da família para visitas, desses jovens, em outras cidades.
Otimização de recursos
Os centros que terão as atividades suspensas ficam em 13 cidades. Outros 122 centros, localizados em 47 municípios, permanecerão funcionando.
Segundo a Fundação CASA, as “suspensões aconteceram para otimizar o uso dos recursos materiais, humanos e financeiros da Instituição, devido à crise orçamentária causada pela pandemia da Covid-19”.
A instituição também alega que o número de adolescentes atendimentos em regime fechado caiu de 7.625 em 27 de dezembro de 2018, para 5.176 em 27 de julho deste ano, uma queda de 32%.
Medidas socioeducativas
A Fundação Casa executa as medidas socioeducativas de internação e semiliberdade, assim como os programas de internação provisória (período de até 45 dias em que o adolescente aguarda a sentença do Poder Judiciário), atendimento inicial (atenção realizada logo após a apreensão) e internação sanção (período de até 90 de privação de liberdade que o jovem ter por descumprimento de outra medida socioeducativa).
O processo de reestruturação acontece desde o segundo semestre de 2020, com a redução de 11 para oito divisões regionais, responsáveis pela supervisão do atendimento, mas a Fundação garante que a execução da medida socioeducativa continua descentralizada, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Os centros socioeducativos ficam com as atividades suspensas temporariamente, mas com as estruturas mantidas, podendo cada local ser reativado assim que houver aumento da demanda na região, segundo a Fundação.
As atividades foram suspensas nos centros educativos de São Paulo: Casas Vila Conceição, Encosta Norte, Fazenda do Carmo, Rio Nilo, Novo Horizonte, Guaianazes II, Feminina Parada de Taipas, Arpoador, Cedro e Nova Aliança;
Imagem: Reprodução/redes sociais Fundação CASA
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