Publicado em 16/02/2022 às 9h40
por Redação/via R7
Basta o céu ficar acinzentado para os moradores da Coronel Virgílio dos Santos, na Vila Jaguara, ficarem preocupados. A aflição tem motivo: as casas onde vivem são alvo de rachaduras, vazamentos e infiltrações desde 2015, quando o muro da Escola Estadual Professor Pio Telles Peixoto cedeu. Não à toa, ao menor sinal de chuva, eles já sabem que a situação pode se agravar, tanto que as residências foram interditadas pela Defesa Civil.
Uma das moradoras que teve a casa interditada conta que, na ocasião, “reconstruíram o muro e colocaram canos que desembocam em nosso quintal”. No mesmo terreno há outras duas casas, que pertencem a seus dois irmãos. Em 2021, um deles reformou o imóvel dos fundos e se mudou para o local. Porém, em outubro daquele ano, os canos começaram a jorrar lama no quintal da família e o barro invadiu as residências. O susto fez com que chamassem a Defesa Civil, que interditou os imóveis e notificou a Secretaria Estadual de Educação sobre a situação.
O transtorno virou o ano sem solução. Já em 2022, um forte odor passou a ser expelido da tubulação da escola em função de um problema na caixa de gordura da cozinha. Em 31 de janeiro, dessa vez, era água limpa que escorrida da parede de uma das casas. A Defesa Civil realizou uma nova vistoria no local e notificou, mais uma vez, a escola.
Outro lado
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação informaram que uma vistoria técnica foi realizada na EE Professor Pio Telles Peixoto e que não há risco de queda do muro. “Diante disso, não é necessária a interdição da escola, assim preservando a continuidade para as aulas.” Quanto aos vazamentos, as canaletas de drenagem serão reconstruídas com ajuda do PDDE Paulista. A Seduc-SP disse ainda que a unidade já solicitou o orçamento para reformar as canaletas e reparar as caixas de gordura e esgoto.
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