Publicada em 07/8/2025 às 10h10
Por Redação
A Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação na Justiça Federal nesta quarta,6, para impedir a antecipação da renovação do contrato de concessão de energia elétrica com a ENEL-SP, que se encerra em 2028. A ação judicial visa obrigar o governo federal, responsável pela concessão, e a ANEEL, agência reguladora federal, a considerarem a realidade de São Paulo antes de qualquer renovação do contrato, exigindo que a concessionária se adapte aos novos desafios climáticos e ambientais cada vez mais comuns na Região Metropolitana.
“Se em 2028 eles melhorarem o serviço, acho que talvez possa se falar em renovação. Hoje não dá para aceitar, a população de São Paulo não aceita, é uma empresa que não tem responsabilidade, que presta um mau serviço aqui para a cidade de São Paulo e para os demais 23 municípios da Região Metropolitana”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
Na ação, o Município também defende a criação de um plano de contingência específico e eficaz para a cidade de São Paulo, com metas claras de atendimento e punições em caso de descumprimento e que sejam “profundamente reformulados os critérios de avaliação da qualidade e da adequação dos serviços prestados, diante do histórico de falhas graves no fornecimento de energia”.
Desde que a multinacional italiana ENEL assumiu o controle da Eletropaulo, em 2018, a cidade tem enfrentado apagões recorrentes, agravados durante os períodos de chuvas e vendavais. Em diversos episódios, centenas de milhares de paulistanos ficaram sem energia por vários dias, sendo afetados, inclusive, locais essenciais como hospitais, escolas e abrigos de idosos.



















