Publicado em 24/12, às 11h50
Por Priscila Perez
No centro velho da capital, é raro encontrar vias arborizadas. No lugar do verde, o acinzentado de muros e prédios toma conta da paisagem. Em distritos como Sé, República e Brás, o paulistano mal tem contato com plantas e árvores.
Para mudar este cenário cinzento, a Prefeitura de São Paulo quer criar corredores verdes em 113 quilômetros de vias localizadas na região central da cidade e já prepara um projeto-piloto para a região do Brás/Santa Ifigênia. O custo estimado é de 72 milhões e inclui despesas com alargamento de calçadas, rebaixamento de guias e sinalização.
Neste primeiro momento, a administração municipal está de olho nas avenidas Estado, Rangel Pestana, Bom Jardim e Celso Garcia, bem como na região da Cracolândia. “Foram identificadas ruas e avenidas com largura suficiente para, além de fazer o alargamento da calçada, ter uma área de respiro”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre. As manobras, segundo ele, têm como objetivo melhorar a experiência dos pedestres.
A novidade integra o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Setor Central, que se encontra atualmente na fase de audiências e consultas públicas. Neste projeto, a ideia é estabelecer diretrizes para nortear o desenvolvimento imobiliário, ambiental e urbano da região central, que engloba seis distritos – Brás, Pari, Bom Retiro, Belém, República e Sé.
Quanto ao cronograma, a previsão é elaborar o projeto executivo e realizar as intervenções em até 48 meses. Ou seja, parte do projeto ficará para a próxima gestão.
Adicione Comentário