Publicado em 20/07/2023 às 11h
por Redação
A Prefeitura de São Paulo lançou na última quarta-feira, 19 de julho, o programa “Rede Cozinha Escola”, que estabelece parcerias com organizações civis para a implantação de cozinhas comunitárias em toda a cidade. O objetivo é um só: combater a fome. A partir dessa colaboração, as entidades ficarão responsáveis pela produção e distribuição de refeições diárias para pessoas em situação de vulnerabilidade. Por ora, 27 ONGs participam desta primeira fase do programa, num total de 10.800 refeições diárias a serem distribuídas. A expectativa é que mais 33 entidades sejam credenciadas em breve. Na zona noroeste, as primeiras cozinhas serão instaladas na Vila Brasilândia, por meio das associações Família Unida em Cristo e Projeto Social Unidos pela Fé, e também no Jaraguá, com o apoio da Somar (Associação de Desenvolvimento Social). “O Cozinha Escola une duas ações importantes: de curso profissionalizante e de entrega de alimentação. No total, serão 60 entidades distribuindo essas marmitas com refeições em locais adequados. É obrigatório, por exemplo, que tenha nos locais de distribuição mesa, cadeira, pia para as pessoas poderem higienizar as mãos”, explica o prefeito Ricardo Nunes.
Alimentação e capacitação
Segundo a administração municipal, cada cozinha deve assegurar a oferta de, no mínimo, 400 refeições diárias, de segunda a sábado, conforme o perfil e necessidades da comunidade ou grupo social atendido. Além de oferecer alimentação, os funcionários da entidade, que serão contratados pelo regime CLT, deverão participar de capacitação. A parceria terá duração de 13 meses, podendo ser prorrogada a parceria até o limite de dez anos.
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