Publicado em 20/09, às 11h15
por Redação
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi oficialmente reconhecido como feriado em todo o estado, a partir deste ano. A lei que inclui a data no calendário oficial do Estado foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 13 de setembro e publicada no Diário Oficial.
Essa é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, que faleceu em 20 de novembro de 1695. Zumbi é amplamente reconhecido por sua liderança na resistência contra a opressão da escravidão no período do Brasil-Colônia, sendo um ícone da luta pela liberdade e igualdade.
O projeto de lei 17.746/23, que estabeleceu o Dia Estadual da Consciência Negra em São Paulo, foi apresentado pelo deputado Teonilio Barba (PT). O feriado tem como objetivo promover discussões e reflexões sobre a importância da cultura e história africana no Brasil, abrangendo diversos aspectos como música, política, religião e gastronomia.
Até o momento, a decisão de adotar o feriado em 20 de novembro cabia a cada um dos 645 municípios do estado de São Paulo. Por exemplo, na capital paulista, o Dia da Consciência Negra já era considerado feriado municipal. Outros estados, como Alagoas, Amazonas, Amapá e Mato Grosso, já haviam adotado a data como feriado.
O deputado Teonilio Barba destacou a importância do novo feriado, afirmando que é um gesto significativo do governo estadual em reconhecimento à história e à luta do povo negro. Ele ressaltou que essa medida representa uma dívida histórica do Brasil com a comunidade negra e que a luta por igualdade e justiça continua mesmo com a aprovação do feriado em 20 de novembro.
O Dia da Consciência Negra se torna, assim, um momento marcante no calendário paulista, destinado a promover a conscientização sobre a importância da igualdade racial e a celebrar a contribuição da cultura africana para a diversidade do Brasil.
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