Publicada em 04/6/202 às 9h25
Por Cristina Braga
A Federação do Comercio de São Paulo encaminhou à Prefeitura,protocolo com amplas sugestões de retomada das atividades nos estabelecimentos de comércio e serviços, conforme determinado pela capital.
O protocolo instrui os empresários quanto aos procedimentos de limpeza, higienização e distanciamento social a serem seguidos em cada ambiente, como escritórios, almoxarifados, cozinhas, caixas e balcões de atendimento, cafés e refeitórios, salas de reuniões, banheiros, áreas comuns, entre outros. Isso serve tanto para dar mais segurança a trabalhadores e consumidores quanto para impedir um agravamento da crise na saúde.
Para o distanciamento social no comércio, são postas regras como a limitação de pessoas dentro dos estabelecimentos, a utilização obrigatória de equipamentos de proteção, além da higienização permanente de espaços e equipamentos.
Escritórios
Em relação aos escritórios, por exemplo, a Federação sugere a reorganização das mesas de modo a criar espaços vazios entre os funcionários, restrição de aglomerações em ambientes de cafés e salas de reuniões, dentre outros pontos. Há também orientações para descarte de lixo, que deve primeiramente ser separado de acordo com o potencial de contaminação (luvas, máscaras, etc.) e estocado em local isolado. A Entidade também propõe horários de funcionamentos diferenciados para determinados estabelecimentos de acordo com a sua localização. Por exemplo: escritórios ou comércios do lado par da rua funcionariam das 9h às 15h. Já os do lado ímpar, das 11h às 17h. Tais medidas visam diminuir os impactos da retomada no transporte público, possibilitando maior segurança no deslocamento dos colaboradores.
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Nos ofícios às secretarias, a Federação pede ainda que o ônus da realização de testes laboratoriais para a contaminação pelo covid-19 não seja transferido ao setor privado, uma vez que as empresas enfrentam uma crise financeira em razão da pandemia. Ressalta também que considera não haver elementos capazes de justificar a prorrogação da quarentena local por mais 15 dias, em razão do Município de São Paulo já ter sido classificado pelo Estado na fase dois (laranja), o que possibilita a retomada de determinadas atividades consideradas não essenciais.
A capital está na fase laranja (fase 2) do plano de reabertura do governo do Estado. O setor de bares e restaurantes, que não pode reabrir na atual fase (mantém apenas delivery), tem dois pleitos em negociação: que bares possam colocar mesas nas calçadas da frente dos estabelecimentos para garantir distância entre os clientes e que os comerciantes sejam isentos da taxa do Termo de Permissão de Uso (TPU), pago anualmente por quem usa as calçadas.
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