Publicada em 30/12/2025 às 10h15
Por Redação
primeira fase da Linha 6–Laranja do metrô em outubro de 2026, mês das próximas eleições. O valor foi aprovado pela Artesp, que reconheceu a necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato com a concessionária Linha Universidade S/A, responsável pela obra.
A compensação é 15 vezes maior que os R$ 230 milhões inicialmente solicitados pela concessionária, que atribuiu o aumento aos impactos de um “risco geotecnológico” na Estação Higienópolis-Mackenzie, ponto de conexão com a Linha 4–Amarela. Esse problema teria gerado um atraso de 1.096 dias, o que empurraria a entrega da linha completa apenas para outubro de 2028 caso o cronograma original fosse mantido.
Para evitar o atraso, o governo paulista concordou com um “cronograma acelerado”, antecipando parte da operação para 2026. A previsão agora é que o trecho entre Brasilândia e Perdizes funcione a partir de outubro de 2026, um ano após o prazo inicial, mas dois anos antes do prazo revisado. A entrega total da linha está prevista para outubro de 2027.
Com o novo aporte, a Artesp recomendou ajustes formais no contrato, incluindo estudos de reequilíbrio econômico e a assinatura de um termo aditivo. O montante extra chama atenção porque, desde o início do contrato em 2020 até setembro de 2024, o estado já repassou R$ 5,6 bilhões para a obra.



















