Publicado em 20/09, às 13h17
por Redação
Letícia Dayane da Silva, uma jovem de 21 anos, foi detida no último sábado (16) após se passar por funcionária de banco na zona oeste de São Paulo e aplicar golpes em idosos. Em uma entrevista concedida à Record TV, ela afirmou que recorreu a essa estratégia devido a dificuldades financeiras. Depois de um dia na prisão, Letícia agora responde ao processo em liberdade.
A detenção de Letícia ocorreu após uma senhora de 75 anos denunciar a fraude enquanto estava em outra agência bancária. A jovem atuava em colaboração com três outros indivíduos, e o grupo ficou conhecido como a ‘gangue do posso ajudar?’.
O Caso
De acordo com informações da Polícia Militar, os funcionários do setor de monitoramento do Banco do Brasil, na rua Heitor Penteado, notaram uma atividade suspeita envolvendo quatro pessoas. Eles alertaram as autoridades, mas, quando as equipes policiais chegaram, o grupo já havia deixado o local. No entanto, cerca de 20 minutos depois, outra agência do Banco do Brasil, localizada na rua Turiassu, em Perdizes, chamou a polícia.
A solicitante era uma idosa de 75 anos que relatou uma tentativa de fraude nos caixas eletrônicos. Ela forneceu características físicas que correspondiam às informações anteriormente fornecidas pelos funcionários.
Ao abordar a mulher que estava saindo da agência, os policiais notaram um comportamento suspeito. Após uma revista pessoal que não revelou itens ilícitos, a mulher inicialmente afirmou ser cliente da agência. No entanto, a equipe encontrou um crachá com o logotipo do Banco do Brasil, uma foto de Letícia e um nome falso.
Posteriormente, a mulher admitiu que tentou usar a impressão digital da vítima no caixa eletrônico para efetuar um saque, passando-se por funcionária do banco.
Segundo a Polícia Militar, Letícia simulava ser uma funcionária do banco e abordava principalmente idosos nos caixas eletrônicos, oferecendo ajuda para realizar transferências ou saques. Na realidade, ela aproveitava momentos de distração para fotografar os cartões das vítimas e obter suas informações pessoais.
O caso foi registrado como estelionato no 91° DP (Ceagesp).
O Banco do Brasil emitiu uma declaração informando que suas agências são monitoradas 24 horas por dia e, ao detectar atividades suspeitas, imediatamente comunicam às autoridades policiais. Além disso, destacaram que seus crachás de identificação têm padrões rigorosos e que o crachá em posse da falsária continha erros evidentes que não correspondiam ao padrão utilizado por seus funcionários. O banco também colaborará com as investigações relacionadas ao incidente na Agência Perdizes.
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