COTIDIANO

Pompeia alaga mesmo com obra milionária e estudo entregue há 6 anos

Publicada em 27/2/2025 às 10h17

Por Redação

Alagamentos na região da Avenida Pompeia, são históricos e já consumiram recursos milionários na década passada, sem resolver o problema. Há seis anos, a prefeitura foi informada sobre a necessidade de intervenções complementares para reduzir os efeitos das enchentes. Mas, até o momento, nada foi feito.A situação preocupa moradores, comerciantes e até mesmo futuros usuários da Linha 6-Laranja do metrô, porque um dos pontos críticos fica justamente onde está em construção a estação Sesc-Pompeia, na altura da Rua Venâncio Aires, com previsão de entrega para o ano que vem. A estimativa é a de que mais de 630 mil passageiros utilizem a linha diariamente.

Em 2013, durante a gestão de Fernando Haddad (PT), teve início a obra que prometia acabar com as enchentes na região, com a construção de duas novas supergalerias nos córregos Água Preta e Sumaré, em um projeto orçado à época em R$ 143 milhões. Ambas serviriam para dar um incremento de vazão que resolveria o problema no local e traria mais segurança em dias de chuva.Entretanto, as obras foram concluídas em 2016 e não resolveram a situação por completo. Uma série de soluções foram apresentadas pelo estudo recebido pela prefeitura em 2019, como: a interligação de galerias antigas às novas; aumento da capacidade de engolimento das bocas de lobo; galeria de reforço complementar a partir da Rua Venâncio Aires; ampliação da galeria do Água Preta por 100 metros na Avenida Pompeia, em trecho sob a Avenida Francisco Matarazzo.

A galeria de reforço da Venâncio Aires, na rua da futura estação de metrô, começaria na altura da Rua Dr. Augusto de Miranda, seguiria até a esquina com a Pompeia, onde viraria à esquerda, em direção à Palestra Itália. Hoje, o local vira um rio durante os temporais.Atualmente, as galerias novas e antigas correm em paralelo e funcionam de forma independente. Por esse motivo, por exemplo, a antiga galeria do Água Preta fica sobrecarregada, mesmo que a nova tenha capacidade de sobra no momento.

No fim de 2023, a prefeitura arrecadou R$ 234 milhões com títulos de Certificado de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) da Operação Urbana Água Branca. Parte desse valor deveria seguir para as obras complementares do sistema de drenagem na área dos córregos Água Preta e Sumaré. Desse total, segundo a prefeitura, 0,26% (R$ 613 mil) serão destinados a projetos de canalização do Água Preta.

As regiões do córregos Água Preta e Sumaré têm passado por transformação significativa nos últimos anos, com a demolição de pequenas casas para a construção de prédios. Como exemplo, só no primeiro semestre do ano passado, Perdizes e Lapa tiveram o lançamento de 880 apartamentos.A Prefeitura de São Paulo diz, por meio da SPObras, que está em andamento a elaboração dos projetos básicos e executivos para a drenagem complementar das bacias dos córregos Água Preta e Sumaré, como parte da Operação Urbana Água Branca.Segundo apurou ao Metrópoles, em nota, a pasta afirma que : “A previsão é que as obras sejam licitadas neste ano. Outras quatro intervenções como os reservatórios da Praça Irmãos Karman, Caiubi, Venâncio Aires e Praça Rio dos Campos estão previstas no Plano de Ação 2025-2040 da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e devem ocorrer de acordo com o sistema de hierarquização do plano, baseado em aspectos técnicos e objetivos”. 

 

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