Publicado em 24/06/2022 às 9h30
por Redação/via Folha de SP
O CAPS (Centro de Assistência Psicossocial) Perdizes, que deveria funcionar ativamente como centro de apoio para casos de dependência química, transtornos mentais ou uso de álcool, enfrenta uma dura batalha contra o descaso do poder público.
Funcionários e usuários do equipamento, localizado na Rua Dr. Cândido Espinheira, realizaram uma nova manifestação na última quarta-feira, 22, por melhores condições estruturais para o CAPS Perdizes, cujo prédio acumula problemas como paredes pichadas e descascadas, além de goteiras. Para se ter ideia, uma infiltração no prédio acabou interditando a recepção. A umidade também afetou a enfermaria e os quatro consultórios. Na última semana, um muro caiu por conta das chuvas.
Enquanto o CAPS Perdizes enfrenta problemas estruturais, o CAPS Infanto-Juvenil da Lapa precisa lidar diariamente com a falta de médicos. A unidade foi reformada recentemente, mas não há funcionários suficientes para atender a população. Sua equipe técnica deveria contar com 12 funcionários, mas apenas três estão na ativa. O problema, segundo a responsável pelo conselho gestor da unidade, Priscila Gosling Amaral, tem a ver com o processo natural de aposentadoria dos funcionários, que foram saindo da unidade sem que houvesse reposição, pois não foram realizados concursos públicos nesse período.
Sobre a situação do CAPS Perdizes, a Prefeitura informa que a unidade passará por reforma e o processo já está em andamento. Quanto ao CAPS Lapa, a administração municipal destaca que a gestão da unidade será transferida para uma OSS nos próximos 60 dias.
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