Publicado em 02/08/2021 às 08h30
Via Secretaria da Educação
Escolas poderão atender até 100% dos alunos presencialmente desde que haja capacidade física para manter distanciamento de 1 metro; ano letivo termina em 23 de dezembro
A partir de segunda-feira (2), 3,5 milhões de alunos da rede estadual de ensino de São Paulo voltam às aulas para o 2º semestre. A nova fase é marcada pela ampliação da capacidade de atendimento das escolas, tendo como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Assim, as escolas localizadas em municípios onde há autorização para o funcionamento presencial, passarão a atender os estudantes de forma presencial, de acordo com sua capacidade física, e não mais apenas seguindo a porcentagem de ocupação indicada no Plano SP, respeitando o distanciamento mínimo de 1 metro entre as pessoas. O ano letivo se encerra em 23 de dezembro para toda a rede.
Caso a escola não tenha capacidade física de atender 100% dos alunos diariamente, dentro do distanciamento proposto, a unidade terá autonomia para definir a melhor forma de revezamento dos estudantes, de forma que o máximo de alunos sejam atendidos dentro das regras de saúde.
O uso de máscaras continua obrigatório dentro das escolas e também durante o percurso de ida e volta. Ao adentrarem nas unidades, todas as pessoas terão a temperatura aferida e, caso esteja acima de 37,5 graus, será orientado o retorno para casa. Os protocolos também incluem higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% e dos ambientes e ambientes arejados com portas e janelas abertas.
Todos os estudantes que não possuam atestado de comorbidade serão orientados a frequentar presencialmente a escola. Caso o estudante/família opte em permanecer apenas com as aulas remotas pelo Centro de Mídias e outras atividades propostas pela escolas, o responsável legal deverá comunicar por escrito a unidade e se comprometer a manter a frequência digital do aluno.
Todos os servidores da rede estadual voltarão às atividades presenciais, sem revezamento. Os que pertencem aos grupos de risco só irão retornar 14 dias após a aplicação da segunda dose ou da dose única da vacina contra a Covid-19. Os servidores e colaboradores que, por escolha pessoal, optarem por não se vacinar dentro do calendário local também deverão retornar.
Casos suspeitos e confirmados de Covid-19 de funcionários ou alunos que compareceram presencialmente deverão ser registrados no Sistema de Informação e Monitoramento da Educação (SIMED).
Os contactantes, ou seja, todas as pessoas dentro da escola que estiveram a menos de um metro do infectado por pelo menos 15 minutos, deverão ser identificados e também registrados no SIMED, devendo cumprir o isolamento conforme protocolo.
A investigação epidemiológica e determinação da interrupção temporária das atividades presenciais da turma, turno ou total da respectiva unidade escolar cabe à Vigilância em Saúde local.
Vacinação
Parte importante, porém, não condicional do movimento para o retorno seguro das aulas presenciais, a vacinação dos profissionais da Educação Básica já imunizou com a primeira dose ou dose única quase 910 mil trabalhadores das redes estadual, federal, municipais e particular do estado de São Paulo. Sendo que, destes, quase 340 mil já estão com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única).
Ainda, no dia 18 de agosto, adolescentes com comorbidades, gestante e puérperas, de 12 a 18 anos, poderão se vacinar em todo o Estado de São Paulo. Para o público geral desta faixa etária, a imunização começa a partir do dia 30 e segue até 12 de setembro.
Imagem: Reprodução/Unsplash
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