Publicado às 11h35
Por Angela Mendes
Ao sair para trabalhar todos os dias de manhã, por volta das 7h, me deparo com o trânsito lento e confuso entre a Faculdade Anhanguera e oTietê Plaza Shopping, sentido Marginal do Tietê, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes. O motivo de tanta lentidão? Estreitamento de pista mal feito, que começa em frente à comunidade
Spama, peruas escolares que pegam alunos nos prédios ao lado da comunidade e as conversões proibidas. Também há carros parados na via estreita, onde existem placas sinalizando que “é proibido parar e estacionar”, e pessoas que atravessam fora da faixa.
Na volta para casa, por volta das 18h30, é outro transtorno, porém, no sentido bairro. O motivo? Os mesmos citados anteriormente. Isso quando a Polícia não resolve fazer blitz em horário de pico, piorando ainda mais o trânsito.
Esse caos se dá pela falta de planejamento do bairro, onde só vemos obras e mais obras de prédios
residenciais. Não há nenhum projeto cultural para que possamos ter lazer próximo de nossas casas, muito menos propostas de infraestrutura.
Construções que trazem qualidade de vida não são interessantes ao governo, pois não geram tantos impostos. O caos ficará ainda pior quando os novos moradores chegarem ao bairro, que é excelente para se viver, mas a falta de planejamento urbano, por parte dos órgãos competentes e responsáveis pelo controle de trânsito e habitação, deixa muito a desejar. São fatores que contribuem para o caos, transformando nosso trajeto
em um verdadeiro inferno.
Cadê a execução do projeto da ponte que ligaria Pirituba ao bairro da Lapa? Alô Prefeitura, deputados e vereadores! Está na hora de colocar em prática o “blá-blá-blá” de vocês.
* Angela Mendes é estudante de Direito e moradora de Pirituba
Esse problema se repete também na altura do número 10.000 onde foi construído um hipermercado e um shopping, um farol a cada 10 metros, pontos de ônibus a cada 15, fora caminhões de carga e descarga estacionados na pista. Planejamento “zero”
Agora você acha ruim, ruim vai ficar quando terminarem as construções dos prédios residenciais no terreno que era o Centro Administrativo do BANESPA, são 7200 apartamentos, se cada um dos apartamentos tiverem a media de 4 pessoas então serão mais 28800 moradores novos ou pior + ou – 7000 automóveis circulando + as peruas escolares, ubers, táxis.