Publicado em 5/8/2020 às 10h59
Por Eduardo Fiora via Observatório Leopoldina
Prevista desde 1996, no âmbito da Operação Urbana Consorciada Água Branca, (OUCAB) a ampliação da Avenida Auro Soares de Moura Andrade começa a sair do papel com a abertura de licitação pública para elaboração do projeto executivo da obra. Trata-se de etapa fundamental que determinará todos os parâmetros técnicos e os custos finais que envolvem a ampliação do viário. O projeto está orçado em R$ 9,4 milhões, com prazo de conclusão previsto para 18 meses. O resultado da licitação será conhecido no dia 11 de setembro.
Ao ver a publicação do edital no Diário Oficial, a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, comemorou o interminável vaivém de ofícios entre o Ministério Público e a prefeitura. “Essa obra é uma bandeira histórica da nossa associação. Vem desde 1995. Estávamos num impasse que já durava mais de três anos. A promotoria exigia uma série de planilhas e a prefeitura tardava em apresentar os documentos ou entregava documentação incompleta. Finalmente houve um entendimento entre as partes e a licitação está aberta. A obra na Auro Soares é fundamental não só para a Pompeia, mas para toda a cidade, pois aliviará o trânsito pesado da Avenida Francisco Matarazzo”, afirma Maria Antonietta.
O prolongamento da Avenida Auro Soares de Moura Andrade, entre a Casa das Caldeiras e a Rua Carijós, prevê a construção de passagem em desnível sob as linhas da CPTM, ligando o a Avenida Santa Marina ao novo viário, formando um eixo viário com cerca de 3 Km de extensão. Nas proximidades da Casa das Caldeiras, a presença da linha 8 – Diamante da CPTM, que está posicionada junto ao imóvel tombado, interfere diretamente no traçado de ampliação, o que implica na realocação dos trilhos da ferrovia. A extensão desse remanejamento é de 2,8 km.
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