Publicado às 10h05
Por Cristina Braga
A Associação Viva Leopoldina (AVL) entregou no último dia 8 de outubro, ao promotor de Justiça Carlos Henrique Prestes Camargo da 4ª Vara da Fazenda, laudo da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) atestando que não existe contaminação no terreno da fase 1, referente ao Parque Orlando Villas-Bôas, na Vila Leopoldina, fechado desde o dia 9 de março de 2015.
No ofício emitido pela Cetesb, em 31 de julho de 2018, há a manifestação sobre a fase 1, (definida num perímetro de 67.902 m²), por meio de informações técnicas, e um parecer favorável à reabertura para acesso ao público sem restrições. Ainda no documento, as demais fases, carecem de investigações adicionais e de elaboração de um plano de intervenção a serem avaliados pela Cetesb antes da tomada de decisão sobre a liberação do novo uso.
Segundo Carlos Alexandre da Associação Viva Leopoldina (AVL), o promotor recebeu o pedido e orientou os próximos passos que devem obedecer a um cronograma de ações. “Em primeiro lugar, a prefeitura precisa realizar uma nova DUT ( Declaração de Utilidade Pública) da área. Depois a Sabesp, dona do terreno necessita reeditar um novo TPU ( termo de permissão de uso) com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SMVA) que deve a partir de então, realizar estimativa de custos e investimentos para a reabertura da área que inclui poda, manejo de vegetação, restauração da estrutura elétrica, entre outros itens”, diz Alexandre. No próximo dia 27, a AVL deverá se reunir na Secretaria do Verde e Meio Ambiente para verificar os recursos para reabertura do parque.
A Sociedade precisa de mais área verde, ainda mais beirando grandes avenidas como a Marginal, esse parque antes de fechar era muito bem frequentado e tinha um time de rugby que sempre treinava lá. Espero que reabra o mais rápido possível.