Publicado em 06/04, às 10h10
Por Priscila Perez
Com a demanda elevada por UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) na rede pública de saúde em razão da pandemia de Covid-19, o governo paulista tem se desdobrado para ampliar a oferta de leitos em São Paulo. O novíssimo Hospital da Brasilândia, na zona norte da capital, é uma das soluções que deverá entrar em operação muito em breve – em meados de abril, se tudo der certo. Sua abertura parcial, neste contexto de crise, representará um acréscimo de 150 UTIs e 30 leitos de enfermaria para o tratamento de pacientes com coronavírus.
Diante da urgência, a Gestão Doria anunciou na última sexta-feira, 4 de abril, o repasse de R$ 60 milhões à Prefeitura de São Paulo com o objetivo de reforçar o orçamento municipal voltado para o enfrentamento da pandemia. Parte dessa verba será destinada ao custeio do novo hospital na zona norte (Dr. Adib Jatene) e, também, à criação de leitos de UTI. Segundo o governo, o montante será transferido do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo Municipal.
“Estamos auxiliando os municípios para que possamos, juntos, qualificar o atendimento à população do SUS. Mais de R$ 300 milhões já foram repassados às Prefeituras e, agora, reforçamos o suporte à Capital, que concentra a maior demanda por assistência, neste momento”, conclui o secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.
40 dias e contando
Para viabilizar a utilização do hospital durante a pandemia, a Prefeitura vai investir cerca de R$ 90 milhões neste ano. Desse total, serão R$ 15 milhões só em equipamentos. A expectativa é que a unidade seja aberta integralmente ao público ainda dezembro de 2020 com 305 leitos. “Será um hospital geral e maternidade”, destacou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, durante visita à unidade no fim de março. Cerca de 2,2 milhões de pessoas serão beneficiadas com a nova unidade hospitalar.
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