Publicado em 03/08/2022 às 9h10
por Redação
Após dois anos e meio de atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19, o Hospital da Brasilândia teve finalmente seu Pronto-Socorro aberto à população, com o anúncio conjunto de que seria agora administrado pela Associação Saúde em Movimento. Para os antigos funcionários do hospital, entretanto, a transição não tem sido fácil. Segundo relatos, a unidade de saúde tem sofrido baixas em seu quadro de funcionários – médicos, enfermeiros e até pessoas ligadas à equipe administrativa estão sendo desligados.
Contra as demissões em massa, o Grupo Cidadão Consciente promete mobilizar cerca de 230 pessoas nesta quarta-feira, 3 de agosto, a partir das 13h, em frente ao Hospital da Brasilândia. A manifestação, segundo o grupo, vai reunir os profissionais que foram sumariamente demitidos pela nova organização social. Muitos deles, inclusive, ficaram sabendo das demissões pela internet, ao tentarem acessar o sistema da unidade no dia 1 de agosto. “Éramos heróis e hoje somos descartados”, diz a mensagem que circula nas redes sociais sobre a difícil situação.
Transição
Vale lembrar que, até então, o Hospital da Brasilândia era administrado pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), mas o contrato com a organização social (OS) venceu em 12 de maio. Ou seja, nos últimos meses, o hospital ficou sem administração oficial, até ser anunciada a Associação Saúde em Movimento como a nova gestora da unidade.
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