Publicado em 16/12/2022 às 10h30
por Redação/vi Jovem Pan
Trem Intercidades, concessão da Linha 7-Rubi. Enquanto o futuro “promissor” não chega aos usuários da CPTM por aqui, a falta de acessibilidade nas estações continua dificultando o ir e vir pela cidade. A problemática Estação Vila Clarice, da Linha 7-Rubi, que não tem elevadores ou escadas rolantes, surpreendeu a passageira Sandra Ramarioso, que hoje depende de uma cadeira de rodas para se locomover por conta de sequelas causadas pela poliomielite. Ela foi impedida de desembarcar no local, visto que o vão largo entre a plataforma e o vagão a colocaria em perigo. E mesmo que desembarcasse na estação, como a cadeirante seguiria viagem? Por conta disso, ela continuou no trem até a Estação Vila Aurora, mas o mesmo problema a atrapalharia novamente. Precisou aguardar a ajuda de funcionários para desembarcar e, enquanto isso, o trem seguiu parado. A história ganhou destaque no jornal Jovem Pan News – veja a seguir a reportagem.
Dura realidade
Essa maratona é a realidade de muitos usuários da Linha 7-Rubi, que são obrigados a enfrentar diariamente as escadarias das estações, isso sem falar do risco ao desembarcar por conta do famigerado vão. Alguns simplesmente não conseguem embarcar/desembarcar sem o auxílio de funcionários da CPTM. Muito antigas, essas estações carecem de infraestrutura acessível, como elevadores e escadas rolantes, ou ainda mecanismos essenciais como corrimões, barras e piso tátil. A reforma estrutural da Linha 7-Rubi é urgente e vai beneficiar a região como um todo, além de ser essencial para a locomoção de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Porém, as tão aguardadas melhorias dependem da concessão da Linha 7 à iniciativa privada, que deverá ser licitada em lote com o TIC.
Adicione Comentário