Publicado em 22/10, às 11h
Por Priscila Perez
Quase como um oásis em meio ao caos urbano, os espaços de convivência implantados na região central da cidade são um verdadeiro sucesso. Nos Largos São Francisco e São Bento, por exemplo, o índice de aprovação é de 96%, segundo a Prefeitura de São Paulo.
Por isso, nada mais natural do que ampliar os horizontes e estender o programa “Centro Aberto” aos demais distritos da cidade. A gestão Covas (PSDB) promete inaugurar cinco novas unidades até maio do ano que vem e outras cinco até o fim de 2020. A boa notícia é que a zona noroeste pode receber a novidade em breve, com tudo que tem direito – deques de madeira, internet gratuita e atividades culturais e esportivas. “É uma forma de criar ambiência e atratividade, para as pessoas circularem mais e melhor”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre.
Bairros como Freguesia do Ó, Lapa e Jaraguá estão na mira da administração municipal, mas, por enquanto, apenas o Largo do Clipper consta no primeiro lote de inaugurações. A Prefeitura também estuda implantar áreas de convivência próximo ao Terminal Lapa e na Praça Fuhad Smaire, no Jaraguá.
Largo do Clipper
O Largo do Clipper, na Freguesia do Ó, vai receber melhorias para melhorar a circulação de pedestres no local. Devido à atual distribuição de canteiros e vagas de estacionamento, atravessar a rua é um verdadeiro desafio. Por isso, a Prefeitura pretende ampliar o número de faixas de travessia – de cinco para sete – e alterar a sua distribuição. “O local é extremamente árido, inadequado para a circulação de pedestres e a permanência de pedestres”, resume Chucre. Como pontos positivos, o secretário cita a sua centralidade dentro do bairro e a presença de uma base da Polícia Militar no local. Mas o espaço pequeno, próximo a uma avenida importante, e a poluição sonora não são nada convidativos.
Para garantir a manutenção dos espaços e a prestação de serviços diversos, como empréstimo de cadeiras de praia, a administração municipal já está de olho em possíveis parceiros. O custo estimado para a implantação das áreas de conivência varia de R$ 200 mil a R$ 500 mil. Já a manutenção mensal não passa de R$ 15 mil. Agora, é torcer para os projetos saírem do papel.
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