Publicado em 11/08/2022 às 8h40
por Redação
Os parques Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari foram oficialmente concedidos à iniciativa privada. Na última quarta-feira, 10 de agosto, o contrato entre o Governo de São Paulo e o Consórcio Novos Parques Urbanos, vencedor da licitação, foi assinado, transferindo para a empresa a responsabilidade pelas áreas verdes pelos próximos 30 anos.
A partir de setembro, caberá à nova gestora realizar a manutenção e modernização das estruturas existentes, a ampliação da oferta de serviços como alimentação, lazer e estacionamento, além custear os serviços operacionais – de limpeza e vigilância patrimonial. Segundo o governador Rodrigo Garcia, serão investidos nos primeiros seis anos cerca de R$ 46,9 milhões dos 61,6 milhões previstos em contrato. “Os três parques permanecem públicos e continuam com entrada gratuita”, destacou.
Para o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Fernando Chucre, parcerias como essa são fundamentais para atrair investimentos e melhorar a infraestrutura de áreas turísticas e de lazer no estado. “Estas outorgas também permitem que o Estado invista nas áreas verdes localizadas em regiões vulneráveis socialmente.”
Atualizar, sem descaracterizar
O objetivo da concessão é “dar um upgrade” nesses três importantes espaços de lazer da zona noroeste, reforçando a história de cada um e todas as suas peculiaridades. É com isso em mente que o consórcio Novos Parques Urbanos, que tem na bagagem a administração do Zoológico, do Jardim Botânico e do Zoo Safari, promete gerir os parques. A experiência por lá mostrou que a publicidade não pode tirar o protagonismo da paisagem nem dos animais. “O que norteia nosso consórcio é recuperar e potencializar os espaços e atrativos que os três parques apresentam. O Villa-Lobos, como o próprio nome faz referência, nasceu conectado com a música. Já o Parque da Água Branca tem vocação e história distintas dos outros dois parques. Queremos reintegrá-lo ao tecido urbano daquela região. Respeito e valorização da origem e do histórico agro são nossas premissas”, afirmou Rogério Dezembro, sócio-gestor do consórcio.
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