Publicada em 11/11/2020 às 10h45
Por Eduardo Fiora e Alexandra Swerts (via Observatório Leopoldina)
Enquanto o Ministério da Economia prepara a privatização da Ceagesp, sinalizando aos permissionários do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), localizado na Avenida Gastão Vidigal, que todos os contratos de permissão de uso (novos e antigos) serão revisados de forma radical (vigências anuais) , o empresário Sérgio Benassi, idealizador no Novo Entreposto São Paulo (Nesp), mega estrutura privada de abastecimento de frutas, legumes, verduras e pescado, projetada para o bairro de Perus, acena para quem atua no grande mercado da Vila Leopoldina: todos os que operam legalmente serão bem-vindos ao Nesp sem a necessidade do pagamento de luvas.
Benassi explica que, no atual modelo de negócio, a adesão dos permissionários foi simplificada. “Temos espaço para atender todos os permissionários da atividade principal (menos a área de serviços). Todos os permissionários do ETSP, que operam de maneira organizada e legal, não terão barreiras (para entrar no Nesp). Eles entram ocupando um espaço igual, ou possivelmente maior, sem pagar luvas e com uma garantia: custo de aluguel menor do que pagam hoje, dentro da normalidade. Tudo isso numa estrutura moderna, com mezaninos”, garante o idealizador do Nesp.
O empresário diz que quando chegar o momento de a empresa oferecer concretamente esses espaços, a prioridade de adesão será dada aos atuais permissionários do ETSP. “Depois de um prazo determinado é que abriremos para outros interessados. E a fila já é grande”. A fase atual do projeto avança na proposta de acesso rodoviário ao novo entreposto, exigência do governo Doria no edital de chamamento para a construção de novos entrepostos próximos a rodovias estaduais, e também projeta a a complexa etapa de licenciamento ambiental. Até janeiro, a direção do Nesp espera definir a questão do acesso para, então, retomar o contato com os permissionários do ETSP.
Foto abaixo: Entreposto Nesp em Perus
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