Publicado às 11h20
Com informações da Agência Record
Em apoio aos caminhoneiros, os condutores de vans escolares que atuam na Grande São Paulo também aderiram à manifestação na última sexta-feira (25). Ontem (28), os motoristas protestaram na Avenida Paulista, sendo que 300 deles ocuparam a pista expressa da Marginal do Tietê, na altura da Ponte Freguesia do Ó.
A situação, que parece não ter fim, já preocupa pais e professores de instituições de ensino públicas e particulares da região noroeste, que passaram a receber menos alunos desde o início da greve.
Com a falta de combustível, muitos pais não têm como levá-los à escola e, sem os perueiros, também não há transporte disponível.
Rotina alterada na Freguesia
A rotina no colégio Pegasus, na Freguesia, mudou com a paralisação. Logo na sexta-feira (25), 30% de seus alunos não compareceram às aulas do período da manhã. A prova de matemática, que estava prevista para o dia, foi cancelada.
“Ficamos sabemos pela manhã que os perueiros estavam paralisados e quanto cheguei à escola eles informaram que não colocariam os veículos para funcionar por uma questão de segurança”, conta Eliane Granateli, diretora da instituição.
A manifestação dos perueiros impactou outra escola do bairro – a Professor Jácomo Stavale, que é estadual. Só na sexta, metade dos alunos faltou às aulas. “Estamos preocupados com as atividades. Teremos que mudar algumas coisas do calendário escolar”, disse uma das funcionárias que preferiu não se identificar.
Já no colégio NH, também localizado no bairro, apenas 13 de seus cem alunos apareceram para estudar. “Não posso fazer minha programação normal porque se não vou prejudicar quem não veio”, conta a professora Fabiana Tenerelli.
Por conta da falta de combustível, muitos pais ligaram para a escola avisando que poderiam se atrasar para buscar as crianças. “Ficamos de mãos atadas em relação à parte pedagógica.”
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