Publicado em 09/01/2023 às 9h50
por Redação
O caso do jovem Vitor de Oliveira, que faleceu na porta do Hospital Geral de Taipas, dentro de uma ambulância, porque não havia uma maca especial para pessoas obesas nos hospitais públicos para onde ele foi encaminhado, gerou grande comoção e revolta entre os moradores da zona noroeste. Mas antes de ter o atendimento negado no Hospital da Cachoeirinha e, depois, no HG de Taipas pela falta do equipamento, o jovem teve sua transferência recusada por seis hospitais, três municipais e três estaduais, via sistema de regulação de leitos. As recusas ocorreram por telefone na UPA de Perus, onde os médicos constataram que Vitor deveria ser internado com urgência em uma unidade especializada. Os motivos foram superlotação e falta de equipamentos para pacientes obesos. Para os familiares, houve negligência do começo ao fim. “O sonho do Vitor era ser pai, só que infelizmente não deu tempo”, disse a esposa Thauany Xavier.
Entenda o caso
Segundo a família, o jovem foi levado para a UPA Perus e, em seguida, encaminhado para a unidade da Cachoeirinha, onde teve o atendimento negado porque não havia equipamento adequado para a transferência do paciente. Já no Hospital Geral de Taipas, ele ficou dentro da ambulância por cerca de três horas, aguardando por uma maca especial. Porém, nesse meio tempo, o jovem sofreu três paradas cardíacas e foi atendido dentro da ambulância pelos socorristas do Samu.
Ele não resistiu e faleceu sem receber atendimento médico. Vitor tinha 25 anos e foi enterrado no último sábado, 7 de janeiro, no Cemitério da Paixão, em Franco da Rocha.
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