Publicada em 05/01/2020 às 11h12
Por Cristina Braga
Governo de São Paulo confirmou, nesta segunda, (4), os dois primeiros casos no Brasil da variante do novo coronavírus identificada inicialmente no Reino Unido.A confirmação foi feita pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, referência nacional e vinculado à pasta estadual, após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas pelo laboratório privado Dasa no dia 2 de janeiro de 2021.
Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo e que se infectou após contato com viajantes que passaram pela Europa e estiveram no Brasil. Começou a apresentar sintomas no dia 20 de dezembro, com dor de cabeça, garganta, tosse, mal estar e perda de paladar, com PCR realizado em 22 de dezembro. O outro é um homem de 34 anos e a equipe de Vigilância Epidemiológica está investigando o histórico do caso, bem como local de moradia e sintomas.
Até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas – o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude e fatores demográficos e climáticos, por exemplo.
Ambos os casos são da linhagem B.1.1.7 (termo sinônimo de “cepa” e “variante”). As sequências realizadas pelo Lutz foram comparadas e mostraram-se mais completas que a primeira identificada pelo próprio Reino Unido. Todas estão depositadas no banco de dados online e mundial GISAID (na Global Initiative on Sharing All Influenza Data) – Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza, na tradução.
Foto: Divulgação Governo de SP
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