Publicado às 10h20
G1 São Paulo
O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), desativou nesta terça-feira (15) uma usina de asfalto na Barra Funda, na Zona Oeste da capital. A usina gerava sujeira e barulho, que incomodavam moradores da região.
Operando desde 1951, ela tinha capacidade para produzir 2 mil toneladas por dia de asfalto, mas estava restrita a 600 toneladas. O terreno vai ser oferecido ao governo do estado para habitação popular.
A fábrica abastecia diariamente as equipes da Prefeitura que trabalham na manutenção das ruas e avenidas da capital.
Já há outra usina, que cobre outras 600 toneladas, que são pagas pela Prefeitura. Uma licitação está em aberto para contratar mais duas usinas.
Além de reclamações, a usina tem um histórico de polêmicas. O termo de ajustamento de conduta, ou seja, o acordo para o fechamento da usina, foi assinado em 2011, entre Prefeitura e Ministério Público. A licença de operação expirou em dezembro de 2017 e a fábrica operou ilegalmente por três meses.
Foi interditada em fevereiro de 2018, mas a Prefeitura fez um acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para reativá-la por mais seis meses. Houve mais problemas em seguida.
A Prefeitura não cumpriu exigências do acordo com a companhia ambiental, como as que tratavam do isolamento acústico e da remoção de produto do local. Mesmo assim, depois do prazo de seis meses, a Prefeitura ainda conseguiu adiar mais duas vezes o fechamento da usina.
A Cetesb disse que, nos últimos 17 anos, a usina de asfalto na Barra Funda levou dez advertências e 25 multas, além de operar ilegalmente desde dezembro de 2017.
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