Publicado às 10h40
Por Priscila Perez
Tosse, garganta irritada, ardência nos olhos e no nariz, bronquites, rinites e crises de asma. Esta sequência de problemas respiratórios é intensificada em períodos de umidade baixa, com pouca chuva e muito calor. Crianças e idosos são os que mais sofrem nessa temporada. E o cenário não é nada estimulante: novembro também será um mês pouquíssimo chuvoso, segundo o Núcleo de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil do Estado de São Paulo. Dezembro, por sua vez, terá chuvas acima da média. Mas, até lá, como superar tantos problemas respiratórios e os nossos queridos pernilongos?
Pois é, a baixa umidade facilita o acúmulo de poluentes em nossa atmosfera e, por consequência, favorecendo o surgimento de alergias. O importante é observar se os sintomas são comuns à secura, ou se há desdobramentos como falta de ar, chiado no peito, pouco apetite, apatia e febre. Aí é caso de procurar o médico para evitar o agravamento do quadro. E cuidado redobrado com os mais velhos: eles precisam ser estimulados a beber água, mesmo sem vontade. Se estiver ao ar livre, o ideal é consumir 250 ml de água por hora. Caso a umidade seja inferior a 30%, nem saia de casa – utilizar umidificadores é uma ótima ideia.
Outra dica é lavar o nariz com soro fisiológico de quatro a seis vezes ao dia. E quanto aos pernilongos? Repelentes e roupas de algodão (com mangas e calçadas compridas) são ótimas soluções para evitar a presença do inseto.
Doenças respiratórias em números
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, os períodos mais secos do ano provocam um aumento de aproximadamente 30% nos atendimentos prestados nas unidades de saúde da capital.
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