Publicado em 06/11, às 10h50
Por Priscila Perez
Iniciada na última terça-feira, 5 de novembro, a greve dos servidores públicos da capital, que incluem agentes de apoio, assistentes de gestão e assistentes de suporte técnico, já mexeu na rotina das subprefeituras da região. O Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo) divulgou em seu site fotos das unidades que aderiram à paralisação e entre elas estão as regionais de Pirituba/Jaraguá, Freguesia/Brasilândia e Lapa. Com a greve, pode haver prejuízo à população que buscar pelo atendimento nessas subprefeituras. O serviço foi interrompido ontem mesmo (e nem adianta telefonar).
Os servidores defendem a reestruturação e valorização da carreira. Segundo a entidade, a categoria não recebe reajuste salarial desde 2013 e, além disso, não há plano de renovação de cargos. O Sindesp confirma que, até o momento, 62% dos funcionários aderiram à paralisação, o equivalente a mais de sete mil pessoas. “Temos uma perda salarial acumulada de 39%”, afirmou o secretário da entidade, João Batista.
Negociações
Desde março deste ano, a categoria busca um acordo com a Prefeitura. No dia 15 de outubro, a categoria fez uma contraproposta (para corrigir as distorções da carreira), mas as negociações foram encerradas na semana passada, o que levou à greve dos servidores. “Não temos previsão para terminar a greve”, explica Batista. Já a administração municipal ressalta que cumpriu todos os compromissos firmados com os agentes públicos. “Ao longo de mais de dez reuniões, trabalhamos em uma proposta equilibrada e realista, levando em consideração as limitações financeiras. A contraproposta analisada tinha valor muito superior ao que foi apresentado inicialmente, o que está além das possibilidades orçamentárias”, explica a Prefeitura.
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