Publicado em 28/02, às 12h30
Por Priscila Perez
Para os pedestres que utilizam a passarela Palmeiras Arrancada Heroica-1942, na Pompeia, a travessia entre a Avenida Antártica e a Praça Tomás Morus é quase uma corrida de obstáculos.
A estrutura está bastante degradada e apresenta um sério problema de desnível, que favorece o acúmulo de água no local. Em alguns trechos, os blocos de concreto apresentam um deslocamento de até sete centímetros entre eles.
Além disso, como a cobertura também é precária (quase inexistente em alguns pontos), a água da chuva forma poças ao longo da passarela, onde os pedestres deveriam caminhar com tranquilidade e segurança. No trecho localizado no lado ímpar da avenida, em dias chuvosos, a única solução é molhar os pés, pisando na poça, para seguir caminho.
Os usuários também reclamam de goteiras por toda parte, falta de cobertura, clima de insegurança e árvores sem poda ao redor. Em resposta às reclamações, a Prefeitura de São Paulo informou que “não há qualquer dano estrutural que possa comprometer a estabilidade da estrutura ou representar risco aos pedestres que lá circulam e aos motoristas”. O local passou por vistoria no dia 24 de fevereiro.
Vale lembrar que o Viaduto Antártica está entre as 103 estruturas viárias que passarão por vistorias técnicas nos próximos meses. Segundo a Siurb (Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras), caso sejam constatadas irregularidades, a administração municipal poderá lançar novos editais para a realização de obras nesses locais.
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