Publicado em 30/03, às 11h30
Na Folha Noroeste de dezembro de 2019, havia uma notícia sobre a readequação da Estação Pirituba da CPTM, propondo basicamente a diminuição dos problemas provenientes da distância entre o trem e a plataforma. Conheço bem esta estação e realmente existe esse problema, mas ele é infinitamente “menos pior” se comparado ao da Estação Vila Clarice. Nela, tanto a altura como a distância são inimagináveis, algo que remonta ao alpinismo para se ter acesso aos trens – e não falo de pessoas com problemas de locomoção. Qualquer um que não esteja em suas plenas condições físicas tem dificuldades. Alguns usuários simplesmente não conseguem embarcar/desembarcar nesta estação sem auxílio. É algo estarrecedor! Além disso, a estação conta com uma escadaria na saída que é um perigo constante. No final de 2019, uma mulher com muleta acabou rolando nessa escadaria. Enfim, a Estação Vila Clarice pode até não ter um elevado fluxo de passageiros, mas deixá-la nesse abandono não é cabível.
Mário Alberto Filho
Nota da Redação
Após sucessivas tentativas de obter um posicionamento da CPTM, a Folha Noroeste esclarece que entrou em contato com a Companhia em dezembro passado e fevereiro deste ano, mas até o momento não houve resposta em relação à demanda. A falta de acessibilidade na Estação Pirituba é um problema antigo e amplamente criticado pelos nossos leitores, que aguardam pela tão demandada modernização do ramal. Fica a expectativa com a concessão da Linha 7-Rubi à iniciativa privada, como parte do projeto do Trem Intercidades (TIC).
Boa noite
Além deste grave problema para entrar ou descer do trem na estação vila Clarice temos o acesso noturno a escadas sem a iluminação adequada, simplesmente um breo. Já enviei fotos para este jornal demonstrando a altura do mato na calçada. Além da total falta de educação de TODOS os funcionários que eu ali estão pagos para servir a população, afinal pagamos um valor significativo por este serviço.