Publicado às 13h
Por Cristina Braga
O secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Cid Torquato, participou, no dia 6, de uma vistoria técnica às calçadas contempladas com o Projeto Lapa 21. As obras de reconstrução e readequação das calçadas acessíveis no centro comercial da Lapa foram iniciadas com a construção de uma rampa de acessibilidade na esquina das ruas Catão e Clélia, próximo ao Hospital Sorocabana, no ano passado.
Estiveram presentes ao encontro, o representante da SPTrans, Tuca Munhoz, que também é cadeirante e idealizador do projeto, e o prefeito regional da Lapa, Carlos Fernandes. O trecho completo de calçadas a serem revitalizadas com acessibilidade vai do Terminal de Ônibus Lapa, na Praça Miguel Dell’Erba, na Rua Guaicurus, até a Biblioteca Mário Schenberg, na Rua Catão, e estão dentro das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Calçadas e acidentes
Segundo Cid Torquato, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 3 bilhões de reais por ano com acidentes em calçadas. “Em São Paulo, estimamos em torno de R$ 300 mi. É uma calamidade púbica. Só no Hospital das Clínicas são 10 internações por dia”. Torquato enfatizou a necessidade de trabalhar uma política ampla que contemple os 15% de interesse de responsabilidade da Prefeitura e os 85% de âmbito privado. “Ao delegar para o munícipe a responsabilidade pela sua calçada, se não tiver fiscalização, sempre vai criar uma colcha de retalhos”. Orçamento municipal de 2019 não tem rubrica sobre calçadas. “As regionais têm que ‘caçar’ verbas para fiscalizar e, além disso, fazer trabalho de conscientização e acompanhamento. Pequeno comércio de bairro não tem acessibilidade”, define.
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