Publicado em 30/12/2021 às 9h30
por Redação/via G1
Uma nova onda de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem provocado um aumento expressivo no número de internações em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital da Brasilândia, referência para o tratamento desses casos.
Em comparação a novembro, a unidade saltou de 16 internações em UTI para 117. Quanto aos leitos de enfermaria, de 23 ocupações, o hospital abriga hoje 191, totalizando 308 pacientes acolhidos com SRAG – classificação que faz referência tanto à gripe (Influenza) quanto à Covid-19 por serem doenças que acometem o sistema respiratório e provocam sintomas semelhantes. Ou seja, ainda é impossível dizer qual vírus tem motivado o aumento de internações na unidade da Brasilândia.
Do lado de fora do hospital, é possível observar a movimentação de familiares e profissionais da saúde que buscam, no decorrer no dia, o conforto de um cafezinho, enquanto aguardam notícias ou o próximo turno. O ponto de ônibus próximo está sempre cheio, assim como o estacionamento do hospital – num vaivém de ambulâncias e carros de parentes. Nessa última semana, não foram poucas as pessoas gripadas que procuraram ajuda médica.
De 2020 para cá, é a segunda vez que a equipe do hospital enfrenta esse desafio, com internações crescentes em razão da pandemia. Vale lembrar que a Brasilândia foi um dos distritos da capital que mais registrou mortes por Covid-19. Agora, embora a realidade seja menos trágica, a situação ainda é extenuante para médicos e enfermeiros, pois o hospital é referência para o tratamento de casos mais graves. Um surto em menor escala se comparado à Covid, mas a correria ainda continua.
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