Publicado em 07/10/2022 às 10h
por Redação
O imbróglio envolvendo 1.350 funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos, que foram desligados do Hospital da Brasilândia e estão desde agosto sem receber as verbas rescisórias às quais têm direito finalmente terá um desfecho positivo. Em acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Prefeitura de São Paulo se dispôs a assumir as dívidas trabalhistas do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), organização social que era responsável pelo hospital até 20 de julho, e efetuar os pagamentos até a próxima terça-feira, 11 de outubro. Em contrapartida, a Secretaria Municipal da Saúde deve ir à Justiça para cobrar o Iabas pela falta de pagamento.
Segundo a administração municipal, “a decisão visa resguardar o direito dos trabalhadores, uma vez que o Iabas, que tem a obrigatoriedade de efetivar as rescisões, está com suas contas bloqueadas pela Justiça do Rio de Janeiro”.
Nova direção
Atualmente, o Hospital da Brasilândia funciona como Pronto-Socorro para a população em geral e está sob os cuidados da Associação Saúde em Movimento. A organização social é responsável pelo gerenciamento de 204 leitos, ao custo mensal de R$ 12 milhões, segundo a SMS. São leitos de terapia intensiva para adultos e pediátrica, enfermaria pediátrica e cirúrgica, clínica médica, observação, emergência e salas cirúrgicas.
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