Publicada em 25/8/2025 às 10h30
Por Redação
A estação, que já tem mais de 81% das obras civis concluídas, está entre as mais avançadas do projeto. A instalação deve durar cerca de um mês e meio e, na sequência, os equipamentos começarão a ser implantados em outras estações. No total, serão instaladas 720 portas deslizantes motorizadas (PDMs) ao longo da linha, com 48 por estação, sendo 24 em cada plataforma. As PDMs da nova linha terão diversas barreiras físicas com o objetivo de impedir incidentes de qualquer tipo durante a operação, como barras fixas e soleiras inclinadas. Todo o sistema foi projetado para maximizar a proteção dos usuários, com tecnologia que atua de forma preventiva e precisa. Um dos destaques é o “gap” (espaço) entre a porta da plataforma e a do trem, o menor atualmente entre os sistemas instalados na rede metroviária de São Paulo.
Outro ponto adicional de segurança está nas próprias portas dos trens, que se movimentam e deslizam cerca de sete centímetros para a parte externa da caixa do carro, o que garante um controle ainda mais eficaz do espaço de embarque. Esse modelo, exclusivo na cidade de São Paulo, foi desenhado para aumentar a segurança desde o primeiro contato com o trem. Além das barreiras físicas, o sistema conta com um alto nível de integridade de segurança, com interface inteligente entre diferentes áreas da operação, como sinalização, material rodante e alimentação elétrica. Essa integração garante que o trem só se movimente quando as portas do trem e da plataforma estiverem totalmente fechadas e sem qualquer obstrução. Em caso de qualquer intercorrência persistente, a Central de Controle Operacional (CCO) é imediatamente acionada para realizar a verificação.
