Publicado em 15/06/2022 às 10h
por Redação
Após o caos da última terça-feira, 14 de junho, causado pela paralisação de motoristas e cobradores de ônibus na capital, o prefeito Ricardo Nunes foi enfático ao apontar o dilema em que a gestão municipal se encontra: “ou reajustamos a tarifa ou aumentamos o subsídio”. Em outras palavras, o acordo firmado entre a categoria e as empresas que colocou fim à greve deve aumentar os custos mensais em R$ 45 mi.

“São as duas opções que nós temos aqui: ou repassar para a tarifa, ou aumentar o subsídio, uma vez que o aumento de 12,47% aos motoristas e cobradores obviamente repercute no custeio do sistema”, disse Nunes. Segundo ele, são necessários R$ 9 bilhões para custear o sistema, mas apenas R$ 5 bilhões vêm da arrecadação anual. “Essa diferença é suportada pela Prefeitura de São Paulo através dos subsídios.”
Reivindicações
O acordo prevê que o aumento retroativo de 12,47%, valor reivindicado pela categoria, tenha início em maio, e não em outubro como os empresários queriam. Além disso, o reajuste também deverá ser aplicado ao vale-refeição.
A paralisação, que afetou a operação de 713 linhas e a circulação de 1,5 milhão de passageiros, foi encerrada oficialmente às 15h20 de ontem.

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