Publicado em 19/05/2022 às 10h
por Redação
Nesse dois anos de pandemia, tudo girou em torno do combate à Covid-19. Mas agora, com a doença “mais controlada” (até por conta da cobertura vacinal), outras doenças voltaram a ganhar os holofotes em solo paulistano. É o caso da dengue, transmitida pelo Aedes aegypti, mosquito que também espalha zica e chikungunya.

De acordo com a Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Norte, que abrange as subprefeituras de Pirituba/Jaraguá, Perus, Freguesia/Brasilândia, Casa Verde/Cachoeirinha, Jaçanã/Tremembé, Santana/Tucuruvi e Vila Maria/Vila Guilherme, foram contabilizados 1.023 casos positivos no território, de janeiro até 10 de maio. Por conta disso, a CRS Norte tem colocado equipes nas ruas para averiguar possíveis focos do mosquito nas residências e orientar as famílias sobre prevenção. A força-tarefa realizou 14.697 visitas domiciliares, 50 ações de bloqueio de criadouros e 42 bloqueios de nebulização.
Avanço da dengue
Nos quatro primeiro meses de 2022, a cidade teve um aumento significativo no número de casos de dengue. Em janeiro, foram 224 ocorrências; já em abril, a capital registrou 1.353, totalizando 3.129 mil casos em quatro meses. A doença é mais presente nas zonas sul e sudeste, que juntas contabilizam 50% dos registros. Já as zonas norte e oeste representam 31% dos casos, com 18% e 13%, respectivamente.

Prevenção
Entre as principais medidas a serem adotadas pela população estão: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso; e descartar pneus usados em postos de coleta.

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