Publicado em 01/07/2022 às 10h10
por Redação/via G1
Em março deste ano, o governo de São Paulo efetivou a concessão dos parques Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari à iniciativa privada. A concorrência foi vencida pelo Consórcio Novos Parques Urbanos com o lance de R$ 62,7 milhões. O contrato, entretanto, ainda não foi assinado, o que deve ocorrer até agosto em decorrência dos trâmites burocráticos.

Três meses após a abertura dos envelopres, uma empresa do ramo imobiliário pode colocar o certame em xeque, sob a alegação de que uma área de 8.400 m², localizada dentro do Parque Villa-Lobos, pertenceria a ela. Ou seja, o governo paulista teria omitido a existência dessa área privada, o que poderia anular o certame. A empresa que reivindica o terreno é a Villa Wolf, cujo representante afirma pagar IPTU pela área privada. “Essa questão já está na Justiça e não pode ser concluída sem a devida apuração dos fatos pelos órgãos fiscalizadores”, afirma Walter da Silva Carneiro, gestor da Villa Wolf.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, por sua vez, afirma que o terreno “faz parte do parque desde 1989”. A pasta destaca que a área pertence à Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).

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