Publicado em 27/07/2022 às 10h
por Redação/via G1
Numa cidade superlativa como São Paulo, ir de um ponto a outro significa, muitas vezes, passar mais de uma hora no trânsito (e o piritubano sabe muito bem disso). Somente para 35% da população, o acesso a serviços de saúde e educação, trabalho e lazer é feito em menos tempo. A conclusão é do Instituto Multiplicidade, que realizou um estudo em 17 cidades brasileiras no período de novembro de 2021 a abril deste ano levando em conta dados coletados em cinco mil entrevistas, pelo Censo do IBGE, Inep (Censo Escolar), Google Maps e até pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho.
Acessibilidade
O levantamento teve como objetivo medir a acessibilidade da população a serviços básicos e locais de trabalho. Para comparar cidades de diferentes tamanhos geográficos, foi criado um Índice de Acesso às Oportunidades em Prol da Redução de Desigualdades (IAOD). Nesse ranking de acessibilidade, Natal aparece na primeira colocação por oferecer à população trajetos de até 30 minutos para pontos importantes na cidade. Já Teresina está na última colocação, pois apenas 12,6% da população tem esse “acesso rápido”.
São Paulo
Glaucia Pereira, responsável pelo estudo e fundadora do Instituto Multiplicidade, revela a matemática por trás do ranking. “34,6% foi a nota de São Paulo em um cálculo/matemática/algoritmo que envolve o quanto de espaços de educação, de saúde e postos de emprego formal podem ser alcançados por ônibus, bicicleta, a pé e por automóveis de aplicativo. Cada modo de transporte tem um peso diferente, definido considerando as possibilidades de os municípios fazerem políticas públicas.”
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