Publicado em 04/04/2022 às 9h10
por Redação/via Veja SP
O Parque Orlando Villas-Bôas, na Vila Leopoldina, foi fechado pela justiça em março de 2015, cinco anos após a sua abertura à população, devido a suspeitas de contaminação do solo. Naquele terreno havia funcionado por 30 anos uma unidade de tratamento de esgoto da Sabesp, o que motivou o imbróglio que se estende até hoje.
Com quadras de futebol e tênis, pista de caminhada e até uma ciclovia, o parque acabou fechando as portas a pedido do Ministério Público Estadual por conta dessa possível contaminação, mas a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) confirmou anos depois que o terreno de 55 mil m² não foi impactado. No laudo emitido em 31 de julho de 2018, o órgão deu parecer favorável à sua reabertura, sem restrições ao público, o que infelizmente não saiu do papel até agora.
Entretanto, segundo a Prefeitura de São Paulo, esta realidade está prestes a mudar. Em 2020, a administração municipal deu início à reforma do equipamento, ao custo de R$ 1,8 milhão, em conformidade à solicitação do MPE. As obras devem terminar neste mês, quando também será firmado um novo contrato de manejo e conservação do local. A ideia, de acordo com a gestão Ricardo Nunes, é deixar o parque em condições de ser reaberto. Até o momento, foram realizadas melhorias nos espaços de lazer do parque, inclusive nas quadras de esportes e academia ao ar livre, e na área administrativa. O Parque Orlando Villas-Bôas tem boas chances de reabrir ainda em 2022, mas tudo depende do MPE – que precisa aprovar a reforma para liberar o uso pela população. Se tudo der certo, o parque voltará a funcionar no mesmo terreno de 55 mil m² onde foi inaugurado previamente.
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