Publicada em 02/8/2024 às 10h20
Por Redação
O número de atendimentos ambulatoriais por acidentes com pipa vem aumentando em São Paulo. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, entre janeiro e maio deste ano foram registrados 1.326 atendimentos médicos por objetos cortantes, como o cerol, número 139% superior ao contabilizado no mesmo período em 2023. Praticamente invisível a olho nu, o cerol pode causar ferimentos e cortes profundos, resultando até mesmo em mortes e coloca em risco principalmente motoqueiros e ciclistas, que, quando atingidos pelo fio, podem ter ferimentos mais graves devido à velocidade do vento e do deslocamento. Animais também são vítimas do material.
Em São Paulo, o uso, a fabricação e a comercialização do cerol e demais linhas cortantes são proibidas. O mesmo pode ocorrer em todo o país caso o Congresso aprove o projeto de lei que tipifica o uso de cerol ou linha cortante como crime. O texto prevê multa e detenção de um a três anos para aqueles que soltarem pipa com os materiais.