Publicado em 01/04, às 12h30
Por Priscila Perez
Motivadas pela pandemia de Covid-19, diversas cooperativas de coleta seletiva estão com as atividades paralisadas na capital. No caso da Crescer, que atua em nossa região, cerca de 38 pessoas foram impactadas pela crise, já que estão impedidas de trabalhar (veja a matéria completa aqui).
Para garantir a renda de 2,3 mil catadores que trabalham em cooperativas conveniadas à Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), a Prefeitura de São Paulo anunciou um investimento de R$ 5,7 milhões no setor em benefício de 900 famílias associadas a esses grupos. Ao todo, cada família receberá R$ 1,2 mil mensais por até três meses. Além dos cooperados, outros 1.400 catadores autônomos receberão o recurso pelo mesmo período. Neste caso, o auxílio será pago pelos governos municipal e federal – meio a meio – durante os três meses.
As cooperativas tiveram suas atividades temporariamente suspensas em razão da pandemia de coronavírus. A medida se fez necessária para preservar a saúde dos catadores, tendo em vista a enorme possibilidade de contaminação, já que as pessoas que trabalham com reciclagem manipulam resíduos diariamente. “Preservar a saúde dos cooperados é nossa prioridade na gestão dos resíduos recicláveis. Inicialmente, os grupos de risco foram afastados das atividades, mas com o avanço do cenário foi necessário fechar temporariamente as cooperativas. Com essa iniciativa, nós entendemos que essas famílias precisam de uma assistência financeira para se manterem em casa e seguras”, destaca Edson Tomaz de Lima Filho, presidente da Amlurb.
Requisitos
De acordo com a Prefeitura, o critério de validação para distribuição do recurso será por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIPS), exames admissionais e/ou ficha de adesão nas respectivas das cooperativas habilitadas na Prefeitura.
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