Publicado em 19/03, às 11h40
Por Priscila Perez
A última quarta-feira foi um dia de fortes emoções para os comerciantes paulistanos. Para conter o avanço da epidemia de coronavírus na cidade, o governador João Doria anunciou o fechamento de todos os shoppings e academias de ginástica na região metropolitana de São Paulo. Mais tarde, retificou o comunicado dizendo que era apenas uma recomendação.
A notícia foi suficiente para confundir os lojistas, que se dividiram entre sentimentos de alívio, devido ao baixo movimento, e preocupação por conta do “dinheiro que não virá”. A dúvida foi sanada mais tarde com a determinação emitida pelo governo municipal, em decreto assinado pelo prefeito Bruno Covas.
A partir desta sexta-feira, fica vedado o funcionamento do comércio na capital para atendimento presencial até o dia 5 de abril. A medida, entretanto, não vale para farmácias, supermercados, padarias, feiras-livres, restaurantes, lojas de conveniência e de alimentação para animais e postos de combustíveis. Segundo o prefeito, a venda de produtos por telefone ou online, por sites e aplicativos, está autorizada e segue normalmente. “As lojas poderão continuar a funcionar para balanços, entregas delivery, inventário, pequenas reformas. Mas atendimento presencial fica proibido a partir de sexta-feira. Quem não atender pode ter a licença cassada e o local fechado pela Prefeitura”, destacou Covas.
No caso de restaurantes e lanchonetes, há três condições para continuarem abertos: intensificarem as ações de limpeza, disponibilizarem álcool em gel à clientela e obedecerem à distância mínima de um metro entre as mesas. Em shoppings, apenas as lojas devem permanecer fechadas. Serviços, bancos e praças de alimentação podem funcionar normalmente.
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