Publicado às 11h
Por Priscila Perez
Com o fim do programa Mais Médicos na capital, mais de 30 profissionais foram afastados do trabalho na última quarta-feira. O convênio entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura de São Paulo foi encerrado no dia 15 de setembro, mas uma liminar, cassada na última terça-feira, garantia a continuidade do atendimento à população nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade. Após o revés, os 37 médicos afetados prometem recorrer em segunda instância.
Para o juiz Leonardo Safi de Mello, não há um estudo de como a descontinuidade do contrato impactaria em milhares de pessoas. Além disso, a Advocacia Geral da União (AGU) aponta um custo de R$ 18 milhões para a Prefeitura.
O valor, entretanto, é contestado pelo coordenador adjunto do Conselho Municipal de Saúde da capital, Francisco Freitas. “Isso não é verdade. O custo de 37 médicos não chega a R$ 4 milhões em 6 meses! Em nenhum momento o juiz deu atenção a questão principal que é a saúde da população”. Segundo ele, mais de 280 mil pessoas ficarão sem assistência à saúde, tendo em vista que a cidade de São Paulo já tem déficit de médicos.
Confira as unidades da zona noroeste que podem ser atingidas pela decisão:
- UBS City Jaraguá, Pirituba
- UBS Jardim Peri, na Casa Verde
- UBS Jardim Rosinha, em Pirituba
- UBS Jardim Guanabara, na Brasilândia
- UBS Elísio Teixeira Leite, em Pirituba
- UBS Vila Pirituba, em Pirituba
- UBS Vila Espanhola, na Casa Verde
- UBS Vila Dionísia, na Casa Verde
- UBS José De Barros Magaldi, na Lapa/Pinheiros
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