Publicada em 29/5/2025
Por Redação
As zonas norte, sul e oeste de São Paulo são as que possuem o maior número de distritos administrativos em epidemia de dengue na cidade. Ao todo, 53 dos 96 distritos da capital paulista, ou 55%, registram mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes, condição que configura epidemia para a OMS. As três regiões respondem por 43 dos 53 distritos, ou 81%.
As informações são do último boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (26/5) pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Proporcionalmente, o distrito mais afetado pela dengue no município é o Jardim Ângela, na zona sul, onde há 1.906,5 casos por 100 mil habitantes. Para efeito de comparação, em toda a capital paulista, o número total de notificações de pacientes com dengue é de 49.919, o que equivale a 415,8 por 100 mil habitantes, número seis vezes menor do que o registrado no distrito.
No entanto, a zona que mais sofre com a doença é a norte. Das 18 regiões administrativas que compõem essa área, 17 estão em situação de epidemia. Além da alta proporção de distritos afetados, que ultrapassa os 94%, os índices de incidência também são elevados. Entre as piores regiões estão Perus, Brasilândia, Casa Verde, Freguesia do Ó e Parque São Domingos, todos acima de 700 casos por 100 mil habitantes. Na oeste, os maiores índices estão em Rio Pequeno (883,1), Raposo Tavares (798,7), Jaguara (648,2) e Lapa (645,7). A cobertura vacinal da D1 está em 54,95%, e da D2 em 27,84%.
Foto: Metrópoles/Covisa
