Publicado em 01/03/2022 às 11h
por Redação
O carnaval deste ano está sendo diferente para os foliões que desejavam festejar nas ruas da capital. A Prefeitura de São Paulo chegou a cogitar a liberação dos blocos, mas acabou optando apenas pelo desfile das escolas de samba, que foi adiado para abril. Mas, apesar de tímida, a festança não deixou de acontecer por aqui.
Em frente a um bar no bairro da Água Branca, na Rua Carijós, foliões saudosos pelos tempos pré-pandêmicos se reuniram na última segunda-feira, 28, para festejar. Alguns músicos ainda apareceram no local e tocaram hits carnavalescos. A concentração foi organizada no boca a boca, de forma espontânea. No sábado, por exemplo, a Praça Olavo Bilac, no distrito de Santa Cecília, também registrou a presença de foliões fantasiados, que improvisaram um carnaval de rua. A Vila Anglo, em Perdizes, foi outro reduto para aqueles que queriam relembrar os velhos tempos. Pessoas dançavam ao som de marchinhas ao longo do último domingo, 27.
Sem os blocos tradicionais, as festas privadas, que foram liberadas pela Prefeitura mediante uso de máscara e comprovante de vacinação, tornaram-se a solução para quem estava disposto a curtir o “feriado”. Alguns blocos chegaram a se apresentar em ambientes fechados, por exemplo. É o caso do bloco Jah É, da Freguesia, que deveria ter animado o Largo da Matriz em 20 de fevereiro, mas, em vez disso, se apresentou numa casa de shows na Vila Madalena.
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